'Além do que os nossos olhos registram' com Luzia Tomé, Priscila Fantin & Letícia Birkheuer chega ao Theatro Via Sul Fortaleza.
Três mulheres, três gerações e seus conflitos. Em comum, fora os laços sanguíneos, existe o amor que une avó, mãe e neta. A peça aborda diferentes temas como família, amizades, classes sociais, racismo, homofobia e bullying. Três visões muito particulares de mundo, três olhares diferentes para problemas semelhantes. Em cartaz dias 9 e 10 de dezembro, no Theatro Via Sul Fortaleza.
Opções de compra:
Opção 01: Ingresso Plateia Superior para o Espetáculo "Além do que os nossos olhos registram" sábado, dia 09 de dezembro (21h), de R$ 60 por R$ 28;
Opção 02: Ingresso Plateia Superior para o Espetáculo "Além do que os nossos olhos registram" domingo, dia 10 de dezembro (19h), de R$ 60 por R$ 28.
“O que acontece quando o maior preconceito está dentro da própria casa?” | “Racismo e homofobia, uma combinação letal”, “Qualquer tipo de preconceito é como um vicio incurável, a reabilitação precisa ser diária e continua.”
'Além do que os nossos olhos registram' fala sobre a convivência de três gerações de mulheres, apoiando e enlouquecendo umas às outras. E ao mostrar a complicada relação entre mãe, filha e avó, o espetáculo consegue expor de maneira emocional, as agruras e alegrias do universo feminino.
Não interessa que você, mulher, não tenha muitas amigas, nem more em uma grande metrópole, mas você já deu boas gargalhadas com as amigas falando sobre assuntos corriqueiros, sobre sua vida sexual, já se sentiu insegura em um relacionamento, já falou sobre o tamanho dos membros masculinos, já contou suas experiências sexuais, já tentou viver novas experiências, já sonhou com um príncipe encantado, já gastou mais do que podia em um sapato ou um vestido dos sonhos.
Delfina (Luzia Tomé) é uma mulher que sempre teve a cabeça livre de preconceitos. Uma mulher agitada e independente possui uma rotina dinâmica e cheia de afazeres - alguns mais típicos outros mais peculiares. Uma avó moderna e articulada. Ela se identifica com os marginalizados e, desde jovem, luta pelos direitos das “minorias”.
Violeta (Letícia Birkheuer) é uma mulher elegante, divertida e ardilosa. Seu lema de vida é: “Mantenha as aparências e impressione sempre”. Vive um casamento de fachada que lhe proporciona uma vida confortável. Ela foi sugada pelo mundo do marido, e possui uma maneira prática e decidida, às vezes, cínica de resolver os problemas e não raro é ela quem vai sobrepor a Delfina e a Sofia em termos de sensatez e amadurecimento.
Sofia (Priscila Fantin) tem uma relação conflituosa com os pais, e encontra na avó o apoio não encontrado na relação com a mãe. Seu olhar para o mundo feminino instalado à sua volta é aguçado e provocador. Ela vive às turras com a mãe, mas o novo cotidiano intensifica seus laços com a avó.
A peça narra o encontro dessas três mulheres. Três gerações e seus conflitos. Com humor, cumplicidade, amor, paixão, companheirismo e perdas.
O espetáculo
Com patrocínio da Renner e Mapfre, o espetáculo escrito por Fernando Duarte, mesmo autor de “Callas” e Depois do amor” ambos dirigidos pela saudosa Marília Pêra, conta com direção artista de Fernando Philbert, que assinou a direção de aclamados espetáculos, tais como “O topo da montanha”, com Lázaro Ramos e Thais Araújo, “O escândalo de Felippe Dussack”, com Marcos Caruso, entre outros.
Passeando entre a comédia e o drama, é uma história que, quem não viveu, já presenciou ou já ouviu alguém contar. As personagens são mulheres comuns, dessas que encontramos nas esquinas da vida, por isso, são tão fascinantes.